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Zura

segunda-feira, 31 de maio de 2010

1 – Geografia e Climatologia:

Quando se fala em Egito, logo se lembra do deserto do Saara e do rio Nilo. É verdade que estas são as principais marcas regionais que vieram a delimitar o país, no entanto, não são as únicas. Neste item discorrerei sobre as diversas características regionais do Egito antigo, lembrando que hoje, devido à construção de uma imensa barragem pelo presidente Nasser no início da década de 60, as características climáticas do Egito vêm mudando drasticamente, o que vem contribuindo para a proliferação de doenças e para uma diminuição notável no fluxo (outrora constante) do Nilo. O Egito corre riscos devido a esta obra.

1.1– O Ressecamento do Clima e a Formação dos Desertos:

Inicialmente é necessário que se saiba que o Egito muito possivelmente não foi sempre tão seco quanto é hoje, ou mesmo quanto era na época dos Faraós. Na verdade, há teorias que chegam a afirmar que por volta do IX milênio antes de Cristo, a região poderia ter sido verdejante e de clima muito úmido. Algum fenômeno, no entanto (talvez uma glaciação, talvez uma ligeira alteração no eixo terrestre, talvez outra coisa), ocorrida por volta de 9000 a.C., fez com que gradualmente o a região se tornasse mais seca.


Animais que habitavam inicialmente todo o Egito migraram para as margens do Nilo e mesmo a vegetação começou a dar lugar a um deserto crescente.


Além das implicações no povoamento original da região, como será explicado mais adiante, a geografia da região também teve importante papel na consolidação do próprio modo de vida Egípcio. Vejamos:


Diferentemente de outras regiões de antigo povoamento, como a Mesopotâmia, o Egito não estava sujeito a ataques constantes sendo verdadeiramente uma espécie de “Vale Perdido”. Sendo cercado ao norte pelo mar Mediterrâneo, ao sul pela cataratas do Nilo, ao oeste pelo deserto da Líbia e ao leste pelo deserto da Núbia e por uma cordilheira com pontos altíssimos como os montes Kuror (1240m), ao sul e Gharib (1750m), ao norte. Esses acidentes geográficos funcionaram como muralhas naturais que permitiram grandes períodos de paz e desenvolvimento (com pouca influência externa indesejada) e que também ocasionaram uma certa estagnação que, como veremos, em períodos mais tardios, acabou por prostrar o Egito perante os grandes Impérios vizinhos.

Quanto ao Nilo, as palavras de Heródoto em sua “História”, já nos dizem praticamente tudo “O Egito é uma dádiva do Nilo!”. O calor da região é grande o ano todo, por isso, por lá é praticamente impossível se distinguir quatro estações no ano como nas mais variadas partes do mundo se faz. Dessa forma, os antigos Egípcios desenvolveram uma técnica de contagem das estações do ano muito particular. Dividiram o ano em três grandes estações de aproximadamente quatro meses cada uma (na verdade havia toda um cálculo matemático complexo que determinava o início de uma nova estação, mas, aqui, a explicação de tais cálculos não se faz necessária).


Após estar desaparecida por setenta dias, a estrela Sothis (também chamada de Sírio) reaparecia nos céus, o que marcava o ano novo e a chegada da primeira estação desse: a Inundação, que perdurava (nos meses correspondentes ao nosso calendário) de julho a outubro. Nesse período, os Egícipios se dedicavam às grandes construções estatais, ao lazer e à arte, além de, em muitos casos, a guerra (especialmente nos primeiros tempos, quando não havia exército regular) e o ócio. Esse período de tempo relativamente “livre” de que as pessoas desfrutavam uma vez ao ano proporcionou muitos dos avanços da civilização Egípicia.



Nilômetro de Elefantina
Em novembro, quando as águas baixavam e os nilômetros (marcadores do nível da água do Nilo estabelecidos ao sul, em Elefantina (a primeira cidade Egípcia depois da Núbia) e ao norte, no atual Cairo (o ponto de intersecção entre o Alto e o Baixo Egitos)) voltavam a marcar o nível normal, iniciavam-se os trabalhos de plantio: era a Semeadura, estação que perduraria até fevereiro.


Neste período de tempo, os Egípcios plantavam diversos produtos, mas, em especial, linho (para a fabricação de roupas), cevada (para a fabricação de cerveja) e trigo (para a fabricação de pão).


Entre março e junho, ocorriam as colheitas das safras plantadas no período da Semeadura: era a estação da Colheita. Quando a colheita estava próxima de terminar e Sothis de reaparecer nos céus, o Nilo adquiria uma colaração esverdeada, sinal de que os últimos produtos deveriam ser rapidamente colhidos, antes que as águas subissem e o Nilo adquirisse a cor avermelhada, característica do período de cheias.


Os Egípcios antigos nunca souberam, mas o processo de cheias e vazantes do Nilo é desencadeado pela chegada do verão nas montanhas do centro da África onde se situam suas nascentes. O gelo acumulado durante o inverno no topo das montanhas se desfaz dando à água uma coloração verde (devido às algas que morrem com as águas geladas). Aos poucos o volume de água aumenta na medida em que se intensifica o degelo das montanhas e, uma vez que as algas já estão mortas, a cor esverdeada desaparece, sendo substituída pela avermelhada, característica do excesso de terra desprendida das margens mais altas às quais o rio subiu. Na medida em que o verão termina e que o degelo se encerra, o fluxo de água nas nascentes também volta ao normal e, sendo assim, o nível do Nilo vai abaixando gradualmente. Com a menor violência das águas, a quantidade de terra desprendida também diminui e, dessa forma, deixa de fazer diferença na coloração das águas que volta ao tom azulado característico da maioria dos rios do mundo.


1.2– A Fauna do Vale do Nilo:

No tocante à fauna Egípcia, as principais zonas de criação e domesticação de animais eram o sul (próximo à Núbia) e o Delta, mas o Egito central não dispunha de muitos animais nativos, isso porque, quando da migração dos animais após a desertificação da região, poucos optaram por seguir em linha reta rumo a rio e os que o fizeram, acabaram rapidamente extintos pelos grupos humanos que, como veremos, tomaram este caminho.

Os principais animais nativos da região eram os babuínos (espécie de macaco africano com a região glútea despelada e vermelha), os hipopótamos (batizado pelos Gregos com este nome por seu rosto se assemelhar ao de um cavalo, seu nome significa, portanto, cavalo do rio), os crocodilos, gazelas, bovinos, ovinos, asnos e patos (um dos principais pratos da culinária Egípcia).

Os hipopótamos do Nilo


Ao contrário do que se acredita, animais como girafas, leões, tigres, rinocerontes, hienas e elefantes não faziam parte da fauna da região. Não que os Egípcios os desconhecessem completamente, na verdade, em seus contatos com regiões do centro da África os habitantes do Império Faraônico importaram alguns desses animais, justamente por serem exóticos. Leões, ainda que raros; vez ou outra apareciam nas redondezas das vilas e cidades à procura de caça, o que certamente causava comoção popular geral, não se sabe, contudo se os leões do Egito eram do tipo Africano (o tipo que todos conhecemos até hoje) ou do tipo Europeu (uma espécie de leão maior extinta na Idade Média e que deu origem à associação, em diversos Reinos Europeus da figura do leão à da Realeza).


Mas espere, você nem sequer mencionou cavalos e camelos. Todos sabemos que os Egípcios eram grandes cavalgadores desses animais, certo?


Errado! Para começar, os Egípcios jamais cavalgaram animal algum, não se pode precisar se por desconhecerem as selas ou se por algum tipo de crença, mas eles jamais montavam em seus animais de tração. Em segundo lugar, é bom que se saiba que nem cavalos, nem camelos eram animais nativos do Egito. Os cavalos foram introduzidos na região pelos Hicsos durante o Segundo Período Intermediário, ou seja, apenas por volta do século XVI a.C., muitos anos após a construção das Pirâmides. Eles eram utilizados primordialmente como puxadores de bigas (carros de guerra que transportavam cerca de quatro guerreiros e que marcaram, como veremos, todo o período do Novo Império). Já os camelos, animais naturalmente associados pelo imaginário popular aos desertos, chegando a ser conhecidos com “os navios do deserto”, só chegaram ao Egito durante o domínio Persa, ou seja, no século VI a.C., época em que o esplendor Egípcio já havia se esgotado. Foi também por essa época que os famosos elefantes de guerra passaram a ser utilizados no Egito, porém, nunca em tão grande escala como no Império Persa, de onde eram naturais.


1.3– Os Recursos Naturais:

Por ser seco em demasia, o Egito não dispunha de madeira de boa qualidade, o que o obrigava a pagar altos preços para importar o cedro da Fenícia, indispensável à construção dos barcos que subiam e desciam o Nilo, interligando o país. Justamente pelo fato de a madeira de boa qualidade ser importada e cara é que seu uso se tornava restrito a dois tipos de ocasiões: as necessárias (como a navegação) e as de ostentação (nas casas de ricos, nobres, nos templos e entre o mobiliário do Faraó). O cidadão comum não dispunha de madeira de boa qualidade e, dessa forma, era obrigado a se haver com a madeira que o Egito lhe fornecia, construindo jangadas para uso pessoal e móveis de madeira entrelaçada para suas casas.


As pedras, abundantes nas proximidades do Egito (nas montanhas a leste), com efeito, não eram a principal matéria prima da construção. Sim, é verdade que quase tudo o que nos restou do Egito antigo é confeccionado em pedra, mas isso não é à toa, mas proposital. Temos diversos templos, túmulos, pirâmides (neste texto, sempre que fizer menção a pirâmides com letra maiúscula, estarei me referindo às Pirâmides de Gizé, ou seja, Queóps, Quefren e Miquerinos; nos demais casos, quano utilizar letra minúscula, estarei fazendo menção às demais (ou mesmo a todas) pirâmides do Egito), estátuas, mas poucos palácios e praticamente nenhuma casa, nenhum armazém e estes estão em estados de conservação muito inferiores aos dos primeiros e mais numerosos, mas, por quê?


Simples, porque os Egípcios tinham uma cultura extremamente sacral e, sendo assim, tudo aquilo (e somente aquilo) que era divino deveria ser (tal qual os deuses) eterno. O que, por outro lado, fosse temporal, poderia ser passageiro e, sendo assim, não precisava (e talvez mesmo não pudesse) ser eterno. Seguindo essa lógica, construções como templos, túmulos, estátuas e pirâmides eram feitas em pedra e as demais, feitas com tijolos. Os tijolos, por sua vez, eram feitos com o próprio lodo do Nilo, ou seja, retirava-se a terra úmida das margens do rio, a colocava-se em recipientes retangulares e deixava-se que secasse ao sol escaldante. Dentro de alguns dias, toda a umidade evaporava e a mistura se solidificava de tal forma que se tornava um verdadeiro tijolo. Logicamente, tijolos como estes que não eram feitos com técnicas oleiras avançadas como as de hoje (ou mesmo com as de outros lugares como a Mesopotâmia e a Grécia) não duravam muito. Estavam muito sujeitos às chuvas (mesmo sendo essas tão escassas na região), às cheias do rio e à simples passagem do tempo (com ventos e a erosão natural devida à areia carregada eólicamente).


Finalmente, no que se refere aos metais, o Egito nunca foi muito avançado, detinha, é verdade, boas minas de ouro e prata (na Núbia) e de cobre no Sinai, mas não detinha estanho (necessário para se criar a liga (estanho e cobre) que dá origem ao bronze) e nem tão pouco o ferro. Sendo assim,enquanto em diversas outras regiões próximas as ferramentas e armas já eram há muito construídas de cobre (e posteriormente de bronze), no Egito estas ainda eram feitas de sílex (uma pedra vulcânica cujas lascas são muito cortantes), pedra e madeira (inclusive, até o final do Novo Império, os instrumentos agrícolas e de mineração do Egito ainda não eram feitos de metal). O ouro e a prata, como metais preciosos que eram, eram associados aos deuses e, sendo assim, em sua grande maioria, destinados a enfeitar as tumbas dos Faraós e grandes dignatários que tivessem posses para tal luxo (esse também era o destino das pedras preciosas). O restante desses metais preciosos era empregado no comércio internacional, uma vez que, como veremos, dentro do Egito, ao menos no período Faraônico, nunca houve uma economia monetária. Por muito tempo, no Antigo Império, as minas de ouro foram mais abundantes do que as de prata, o que acarretou numa maior valorização deste metal em detrimento daquele, no entanto, com a descoberta de mais e mais minas de prata no deserto, o ouro passou a valer mais do que seu par.


1.4 – O Papiro e a Escrita:

Um dos fatores regionais mais importantes do Egito foi a existência nas margens do Nilo de uma planta aparentemente sem uso específico, mas que, com um pouco de tratamento (ainda que simples), se torna uma das maiores dádivas do Nilo ao Egito: o papiro.


O papiro
Além dos utensílios, como velas de barcos e até móveis que se podia construir com papiro trançado, por volta de 3400, com os primeiros contatos com a escrita cuneiforme Mesopotâmica, os Egípcios desenvolvem uma idéia que tornará sua escrita mais barata e funcional do que a utilizada por seu vizinho: utilizar folhas secas de papiros para desenhar e pintar as Histórias cotidianas. Assim nasceu a escrita Egípcia e assim ela pode se difundir por todo o Egito e dele para a Fenícia, onde se tornou o antigo alfabeto fonético que, uma vez aperfeiçoado pelos Gregos, deu origem ao alfabeto Grego, que inspirou o alfabeto latino que é hoje utilizado na maior parte do mundo, sendo, portanto, o maior legado Egípcio para a posteridade. A escrita e, em especial, a escrita em papel com tinta, não em tabletes de argila, com talhadeiras.


O Egipto (português europeu) ou Egito (português brasileiro) (AO 1990: Egito) (em egípcio Kemet; em copta Ⲭⲏⲙⲓ, transl. Kīmi; em árabe مصر, transl. ‎Miṣr, pronunciado Máṣr pelos egípcios; nome oficial: República Árabe do Egito) é um país do norte da África que inclui também a península do Sinai, na Ásia, o que o torna um Estado transcontinental.

Com uma área de cerca de 1 001 450 km², o Egipto limita a oeste com a Líbia, ao sul com o Sudão e a leste com a Faixa de Gaza e Israel. O litoral norte é banhado pelo mar Mediterrâneo e o litoral oriental pelo mar Vermelho. A península do Sinai é banhada pelos golfos de Suez e de Acaba. A sua capital é a cidade do Cairo.

O Egito é um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população, estimada em 80 milhões de habitantes (2007), vive nas margens do rio Nilo, a única área cultivável do país, com cerca de 40 000 kmª. As regiões mais amplas do deserto do Saara são pouco habitadas. Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas outras grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica.

O país é conhecido pela sua antiga civilização e por alguns dos monumentos mais famosos do mundo, como as pirâmides de Gizé e a Grande Esfinge. Ao sul, a cidade de Luxor abriga diversos sítios antigos, como o templo de Karnak e o vale dos Reis. O Egipto é reconhecido como um país política e culturalmente importante do Médio Oriente e do Norte de África.

Os gentílicos para o país são "egípcio", "egipciano" e "egipcíaco",[3] sendo que o primeiro é quase exclusivamente usado.

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).

Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.

escrita  egípcia
Hieróglifos: a escrita egípcia

A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.

A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.

Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.